sábado, 30 de janeiro de 2016

Irmãos Necrófilos




Os irmãos Ibrahin de Oliveira, nascido em 1976 e Henrique de Oliveira, nascido em 1974, tornaram-se conhecidos na década de 90 como "Irmãos Necrófilos", com 19 e 21 anos, respectivamente, os dois irmãos mataram, pelo menos, seis mulheres, uma criança e um vigia, entre 1995 e 1996, no município de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Após os assassinatos, eles mantinham relações sexuais com os cadáveres como foi comprovado pelo Instituto Médico Legal (IML).

Foi montada uma verdadeira operação de guerra para caçá-los. Cerca de 250 PMs, entre agentes locais e policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), espalharam-se pela cidade e florestas da região. Moradores da região também estavam na busca pelos dois, motivados por uma suposta recompensa em dinheiro no valor de R$ 5.000,00 oferecida pela prefeitura.

Outros habitantes locais realizavam suas buscas para capturar os foragidos com a intenção de promover a "justiça do povo".

                                   




O cerco aos assassinos

                                   


Os dois irmãos foram cercados na montanha dos Pinéis quando um dos irmãos teria sido visto no local por pessoas que estavam no sítio do comerciante Hélio da Fonseca. Alertados, os homens do Bope subiram a montanha, enquanto cerca de 20 lavradores da região se posicionaram com carabinas, revólveres e facões nas trilhas de descida, impedindo a fuga. A montanha dos Pinéis é coberta por florestas. Seus acessos são quase todos de pedra lisa. Ela tem cerca de 300 metros de altura. A subida principal é pelo lugarejo Janela das Andorinhas, próximo à divisa entre Nova Friburgo e o município de Sumidouro. Na investida Ibraim foi morto por um policial, que o encontrara na floresta. Henrique conseguira fugir do local.

No dia 18 de junho de 1996 Henrique de Oliveira se entregou no fórum de Friburgo. Após ser preso Henrique afirmou que os crime teriam sido cometidos pelo irmão.

                                         



No dia 01 de Setembro de 2000, Henrique Oliveira foi condenado a 34 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Nova Friburgo. Os sete jurados consideraram Oliveira culpado da acusação de ter matado, na cidade, em janeiro de 1995, o vigia João Carlos Maria da Rocha.
Henrique também foi considerado culpado da acusação de, na mesma ocasião, ter estuprado Elizeth, principal testemunha do caso.
João Carlos e Elizeth namoravam perto de um riacho quando foram atacados pelos irmãos Henrique e Ibraim Oliveira. Elizeth sobreviveu porque se fingiu de morta.





sábado, 16 de janeiro de 2016

Arquivo X - Eu quero Acreditar







O súbito desaparecimento da agente Monica Bannan (Xantha Radley) faz com que a agente Dakota Whitney (Amanda Peet) recorra à ajuda do padre Joe (Billy Connolly), um homem que abusou sexualmente de 37 coroinhas no passado e que alega ter visões. Para ajudá-la na busca, já que não conta com experiência em acontecimentos fora do comum, a agente Whitney busca o apoio de Fox Mulder (David Duchovny), que não é mais agente do FBI. O contato é feito através de Dana Scully (Gillian Anderson), que também deixou a organização e agora trabalha como médica em um hospital católico. Inicialmente relutante, Mulder decide cooperar e, aos poucos, passa a acreditar cada vez mais nas palavras do padre Joe.

NOSSA OPINIÃO: Este filme não deixa de ser um bom suspense policial, diferente dos tramas da série, que envolvem conspirações do governo, mistérios e outras perguntas sem respostas que os fâs da série estão acostumados. Ponto positivo é o envolvimento de Mulder (crédulo) e Scully (cética), que como sempre, se encaixam bem no enredo.










sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Morte de Fernanda Vogel

   


  Fernanda Vogel Mesquita (Rio de Janeiro, 1 de outubro de 1980 — São Sebastião, 27 de julho de 2001) foi uma modelo brasileira. Ela começou a trabalhar como modelo aos oito anos. Foi morar em Itaboraí, onde aos 15 anos, após fazer um book com uma fotógrafa do lugar, assinou contrato com a agência Ford Models e em seguida com a agência Mega.
       A modelo morreu aos 20 anos na noite de 27/07/2001, quando o helicóptero do Grupo Pão de Açúcar, o qual transportava o herdeiro do grupo, João Paulo Diniz, que era seu namorado, o piloto e o co-piloto, durante uma tempestade caiu no mar quando seguia rumo a Maresias, litoral paulista, onde o casal pretendia comemorar seus dois meses de namoro.



       João Paulo Diniz e o co- piloto Luiz Roberto Cintra conseguiram nadar até a praia, porém Fernanda e o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro não resistiram. O corpo de Fernanda Vogel foi encontrado no dia 03/08/2001 na praia de Santiago, em São Sebastião (SP).
                                         

       A mãe de Fernanda Vogel, Myrian Vogel, relatou que durante o ano de 2001, que o eu programa de televisão predileto era a novela Porto dos Milagres. Sua personagem preferida na trama era a Amapola, vivida por Zezé Polessa. Se estivesse em casa, não perdia por nada as cenas com a atriz, mas na sexta-feira 27 de julho foi diferente. Diante da tevê, na hora da novela e com Zezé em cena, Myrian foi tomada por uma angústia que a fez mudar de canal. Em outra emissora, um plantão jornalístico informava sobre a queda de um helicóptero no mar. “Antes de ouvir a notícia sabia que era o helicóptero da minha filha”, conta Myrian, no livro “Fernanda Vogel na Passarela da Vida” (editora 7 Letras, 252 págs,).
       O episódio é uma das muitas coincidências intrigantes que permeiam o acidente e a morte da modelo Fernanda.
       Um dos alentos pela morte da filha veio das oito mensagens recebidas de dois centros espíritas no Rio. Em todas elas, algumas enviadas por uma professora de Fernanda na época do primário, a modelo dizia estar bem e conformada com seu destino. Myrian tem absoluta certeza da veracidade de pelo menos um dos recados, em que a filha se refere às violetas e margaridas plantadas pela mãe no peitoril da janela de seu apartamento. “Ninguém do centro tinha ido à minha casa”, afirma Myrian.
Algum tempo após o acidente que vitimou Fernanda, vieram a tona algumas histórias bem intrigantes, são elas:
       Um mes antes do acidente, João Paulo Diniz estava com Fernanda no Carlton Arts, em São Paulo, quando foi abordado por um garçom que disse a João Paulo que o empresário estava muito afastado da religião e o aconselhou a ler um determinado trecho da Bíblia.


       Em casa, o casal leu o trecho que lhes foi indicado, onde estava descrito que viria a tormenta, e que quatro pessoas estariam em um moinho, sendo que duas seriam levadas e duas seriam poupadas.
Sem dar muita atenção na ocasião, João Paulo voltou a ler o texto após o acidente. Só aí identificou o moinho como a hélice do helicóptero, a tormenta como a chuva que causou a queda da aeronave, e as duas pessoas que seriam levadas foram Fernanda e o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro, enquanto João Paulo e o co-piloto Luiz Roberto Cintra sobreviveram.
       Na madrugada de 28 para 29 de julho de 2001, um amigo de Fernanda teve um sonho, no qual a modelo apareceu envolta em uma luz, pedindo que ele tranquilizasse sua família, e avisando que seu corpo seria encontrado no dia 3 de agosto. Curiosamente, o corpo de Fernanda foi encontrado exatamente na data indicada por ela no sonho.
       Myrian recebeu de Ike dois canudos idênticos com papéis de Fernanda. Confundiu-se e abriu o mesmo canudo duas vezes, achando que tinha aberto os dois, e viu apenas fotos de uma campanha da filha. Dias depois, procurava lembranças da filha para incluir no livro quando um dos canudos caiu de um móvel aos seus pés. Dentro dele estava um desenho feito por Fernanda em que ela se auto-retratava como uma sereia, numa noite de chuva no mar. A data do desenho era de 27/12/00, exatamente sete meses antes do acidente.



       Na bolsa de Fernanda encontrada no helicóptero, seis meses após o acidente, estava a agenda dela. A agenda continha compromissos anotados somente até Julho de 2001, as demais folhas com as datas subsequentes estavam em branco, como se ela não tivesse mais nada a fazer após essa data, ou como se ela soubesse que não deveria fazer planos para além do mês de julho.
       Além da agenda, na bolsa de Fernanda também foi encontrada uma folha de papel cujas bordas estavam destruídas, mas o texto no interior permanecia intacto. O título do texto era "SOBREVIVÊNCIA".
       O ex-marido da modelo, Carlos Henrique Cruz, o Ike, diretor da agência de modelos Mega, chorou muito durante o enterro e disse que está indignado com a morte de Fernanda. Ele disse que parte de sua indignação se deve ao fato de Fernanda ter confidenciado a uma amiga que não queria ir a Maresias por causa do mau tempo.

                              
       Seriam todos esses "sinais" apenas simples coincidências, ou seriam sinais enviados para avisar a Fernanda que o seu fim estaria próximo?
Esse é um mistério que ficará na névoa da imaginação de cada pessoa, dependendo de cada crença em particular...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

E.T. de Varginha

          Em janeiro de 1996, fenômenos estranhos começaram a acontecer na cidade de Varginha, interior de Minas Gerais. Fazendeiros relataram terem visto uma nave alienígena caindo em um pasto, e dias depois três mulheres avistaram um suposto extraterrestre.
          Segundo uma testemunha, nove dias antes do Incidente de Varginha, as autoridades brasileiras já tinham sido alertadas antecipadamente pelo NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte) sobre prováveis invasões do espaço aéreo brasileiro, com sobrevôos na região do sudeste de Minas Gerais.
          Liliane Silva, Valquíria Silva e Kátia Xavier estavam passando próximo a um terreno baldio em uma tarde de sábado quando viram uma criatura magra, com rosto fino, pele marrom, enormes olhos vermelhos e três protuberâncias na parte superior da sua grande cabeça, agachada próxima a um muro.


          Uma das garotas gritou de susto, e a criatura virou sua cara para olhar as testemunhas, que então perceberam que o ser misterioso estava, na verdade, extremamente assustado e parecia pedir por ajuda.
          Na época do fenômeno, as então três garotas, visivelmente abaladas emocionalmente, reafirmaram este relato diversas vezes, acrescentando inclusive (o que segundo ufólogos não é raro no que chamam de contatos de terceiro grau) o relato de comunicação via "transmissão de pensamento" entre elas e o ser envolvido no evento, ou seja, elas afirmaram o que perceberam claramente ser um inteligível "pedido desesperado de socorro" da criatura.
          As três correram assustadas e, desde então, o encontro com o suposto alienígena mudou permanentemente a vida das três. Elas perderam o emprego, pararam de estudar e muitos moradores da cidade começaram a afirmar que elas estavam loucas.
          Apesar desses problemas, elas nunca deixaram de afirmar que haviam visto um ser estranho, que não parecia nenhum animal, e muito menos humano. As três dizem, por outro lado, que não podem falar com certeza de que se tratava de um alienígena.

Kátia Xavier, relatou:

“ Eu tenho certeza que eu vi uma criatura estranha, muito magra, com olhos vermelhos e que não se parecia com um humano. Mas não vou falar que era um extraterrestre porque eu, no fundo, não sei o que eu vi.”




A situação se torna ainda mais estranha quando uma das testemunhas, Valquíria Silva, conta que elas foram dissuadidas a desmentir o avistamento.
“ Vieram quatro homens em casa oferecendo dinheiro para a gente desmentir a história. Não sei quem eles eram, mas ficamos com medo durante muito tempo. Mesmo assim não desmentimos.”

          Esse caso, que ficou conhecido como o Incidente de Varginha, se tornou um dos maiores casos da ufologia mundial e, vinte anos depois, ainda não existem explicações para o que aconteceu. Mesmo tendo se passado tantos anos, as três esperam que um dia surja uma explicação da origem da criatura misteriosa e elas possam finalmente entender o que era o ser que elas avistaram.
          A mídia em geral informou que várias testemunhas do município de Varginha também afirmaram ter visto a tal criatura no mesmo dia em que as então três garotas teriam visto. Também notaram uma movimentação anormal de patrulhas da Polícia Militar, veículos do Exército e do Corpo de Bombeiros no município.
          Afirmaram ainda, que os militares locais ajudaram na captura dos seres humanóides inteligentes e pelo menos um deles ainda com vida foi levado rapidamente ao hospital local. 
O aspecto mais delicado e ao mesmo tempo mais controverso do caso, entretanto, é, sem dúvida, a morte do policial militar Marco Eli Chereze, um dos integrantes do serviço de inteligência que participaram da captura da segunda criatura, ocorrida na noite de 20 de janeiro. Logo nos primeiros meses das investigações, surgiram a partir de outras fontes, principalmente através de um militar da reserva, informações sobre um policial que havia falecido de infecção generalizada após ter tido contato direto com um dos seres. Devido à gravidade da situação, o assunto foi tratado com todo o cuidado pelos pesquisadores envolvidos na investigação

O policial teria chegado em casa, numa certa noite após a captura da criatura, sentindo fortes dores nas costas. Ele começou a apresentar um processo gradativo de paralisia, além de febre. Devido ao agravamento de seu estado, acabou sendo levado para o Hospital Bom Pastor, onde ficou praticamente isolado da família, permanecendo internado por vários dias. Seus familiares – em especial sua irmã Marta Antônia Tavares, que ia com mais freqüência ao hospital – não conseguiam entrar em contato sequer com o médico responsável pelo tratamento de Chereze, e muito menos descobrir qual era sua doença. 26 dias após o contato com a criatura, ele veio a óbito.


                                         


 Enfermeiros e médicos do Hospital Regional de Varginha, que atenderam na emergência relataram que o estado de saúde de um dos seres era crítico e que tinha um cheiro muito forte.
          Um casal de testemunhas, que também não tinha qualquer tipo de ligação com Liliane, Valquíria e Kátia, também afirmou ter visto um OVNI esfumaçado, e uma testemunha afirmou ter presenciado até a queda de uma nave e seus destroços sendo recolhidos por militares, na mesma região de Varginha.

Segundo os relatos de testemunhas do fenômeno, pelo menos uma das criaturas capturadas possuía as seguintes características:

· Cabeça grande e careca;
· Olhos grandes e vermelhos;
· Boca pequena, língua preta, estreita e comprida;
· Três saliências na cabeça parecidas com chifres, uma no meio e duas aos lados;
· Pele marrom ou castanha escura, de aspecto oleoso;
· Veias salientes e vermelhas no rosto, ombro e braços;
· Três dedos nas mãos e pés grandes com dois dedos e sem unhas;
· Aproximadamente 1,6 metro de altura;
· Produzia um som parecido com zumbido de abelha;


          Em 1996 e nos anos seguintes, um grande número de matérias jornalísticas e documentários relacionadas ao fato foram editados com base em relatos, testemunhos e entrevistas com mais de 100 testemunhas, realizados por um grande número de jornalistas brasileiros e estrangeiros, mas não apresentaram nenhuma prova física. 
O elevado número de relatos e testemunhos de moradores do município de Varginha sobre esse caso e a transmissão desses relatos e testemunhos pelos programas de televisão, pela imprensa local, pela imprensa nacional e pela imprensa estrangeira, fez a cidade de Varginha ser conhecida no Brasil e no exterior como a "Terra do ET", chamando a atenção de curiosos e turistas.
        Assista aos vídeos abaixo, ambos foram filmados na região de Varginha (que coincidência..), e tirem suas conclusões..

                                    

Edifício Joelma

                                 



     
     No dia  1º  de fevereiro de 1974, por volta das 08:50' um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados, proveniente de um dos escritórios do 12º andar. Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando, em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro. O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais entrar à sala, devido à intensa fumaça, então, ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor. A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.
Os bombeiros, muitos deles desprovidos de equipamentos básicos de segurança, como máscaras de oxigênio, decidiram entrar no prédio para o resgate, tentando alcançar aqueles que haviam conseguido chegar ao topo do edifício. Foram apenas parcialmente bem sucedidos; a fumaça e as chamas já haviam vitimado dezenas de pessoas. Alguns sobreviventes, movidos pelo desespero, começaram a se atirar do edifício. Mais de 20 saltaram; nenhum sobreviveu. 
                          


Apenas uma hora e meia após o início do fogo é que o primeiro bombeiro conseguiu, com a ajuda de um helicóptero do Para- Sar (o único potente o suficiente para se manter pairando no ar enquanto era feito o resgate), chegar ao telhado. Já então muitos haviam perecido devido à alta temperatura no topo do prédio, que chegou a alcançar 100 graus celsius. A maioria dos sobreviventes ali conseguiu se salvar por se abrigarem sob uma telha de amianto. Apenas no telhado da Torre Norte foram resgatados sobreviventes. No telhado da Torre Sul, não houve sobreviventes.


Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.

Às 13:30, todos os sobreviventes haviam sido resgatados. Dos aproximadamente 756 ocupantes do edifício, 191 morreram e mais de 300 ficaram feridos. A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos
     


   MISTÉRIO DAS 13 ALMAS  

  Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de que treze pessoas tentaram escapar por um elevador, porém, não conseguiram e acabaram morrendo carbonizadas em seu interior. Devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
 Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas.
       As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas.
Ao lado das sepulturas, foi construída a "Capela das Treze Almas", onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo à Deus pelas graças alcançadas e também fazendo seus pedidos. 

              O local ficou conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas, quando pessoas ouviram gemidos e choros misteriosos. Assustados, procuraram verificar de onde vinha aquilo, e descobriram que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 vítimas.
       Então, sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, logo em seguida os gemidos e choros cessaram.
       Após o ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas, e como agradecimento colocam faixas e "placas" com mensagens de gratidão no local.
       Quem visita os túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas vítimas do incêndio do Edifício Joelma.
       Antes do incêndio do Edifício Joelma, o seu solo já havia sido marcado por acontecimentos horríveis.
       Uma das lendas que cercam o local diz que o terreno do Joelma serviu como um “local de castigo” para escravos indisciplinados que trabalhavam na região entre os séculos XVIII e XIX. Negros teriam sido torturados até a morte, gerando a primeira série de mortes no local, considerado por muitos como amaldiçoado.

      O CRIME DO POÇO
       Antes de ser comprado por uma grande incorporadora, o terreno do Joelma era ocupado pela casa de Paulo Ferreira de Camargo, um professor da Universidade de São Paulo. Em 1948, ele matou a tiros a mãe e duas irmãs, jogando os corpos em um poço que mandara construir dias antes no quintal da casa.
       Segundo a versão do professor, seus familiares morreram em um acidente de automóvel durante uma viagem ao Paraná. O relato, porém, não convenceu a polícia, que, ao investigar o caso acabou descobrindo os corpos jogados no poço. Ao perceber que havia sido descoberto, Paulo foi até o banheiro e cometeu suicídio, dando um tiro contra o peito.
       Além das mortes de Paulo, da mãe dele e das duas irmãs, o crime do poço ainda deixou uma vítima indireta, já que um dos bombeiros que participaram do resgate dos corpos morreu dias depois por infecção cadavérica, o que aumenta o número de mortes no terreno.
       Hoje em dia há no local o Edifício Praça da Bandeira, e muitas pessoas acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje, e relatam ter vivido experiências sinistras no local.




A investigação sobre as causas da tragédia, concluída e encaminhada à justiça em julho de 1974, apontava a Crefisul e a Termoclima, empresa responsável pela manutenção elétrica, como principais responsáveis pelo incêndio. Afirmava que o sistema elétrico do Joelma era precário e estava sobrecarregado. O resultado do julgamento foi divulgado em 30 de abril de 1975: Kiril Petrov, gerente-administrativo da Crefisul, foi condenado a três anos de prisão. Walfrid Georg, proprietário da Termoclima, seu funcionário, o eletricista Gilberto Araújo Nepomuceno e os eletricistas da Crefisul, Sebastião da Silva Filho e Alvino Fernandes Martins, receberam condenações de dois anos.
Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Reinaugurado em setembro de 1978, foi dado amplo destaque para os novos padrões de segurança do prédio, que chamado de "Novo Joelma" nas propagandas veiculadas pela Itaoca, empresa responsável pela locação das salas comerciais. Porém, o prédio nunca teve ocupação completa desde a reabertura. Em meados dos anos 2000, o prédio foi rebatizado como "Edifício Praça da Bandeira".







RELATO DE UM MOTORISTA DE ENTREGAS NO EDIF. PRAÇA DA BANDEIRA:

       "Havia chegado com minha perua, Kombi, no sub-solo do "Edifício Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximadamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.
       Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".



RELATO DE UMA MULHER QUE IRIA TRABALHAR NO EDIF. PRAÇA DA BANDEIRA:
       Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador. Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador.
       Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta, quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então, ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.
       Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala. Ela se assustou chegando a dar uma grito.
       Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Então, ela pegou suas coisas, e saiu do escritório, quando foi trancar a porta, ela novamente viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
       A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".